21 º CONTREG –
2016 - 03 de dezembro de 2016
Local: SEDE DA
1ª RT – Landel de Moura, 430, Bairro Tristeza
COORDENADOR: José
Arnildo Mello
O presente trabalho só foi
possível com a participação das seguintes pessoas:
COLABORADORES:
- Livro 15 anos de CONTREG
-Editado na Gestão Tomazzini, com material fornecido por Valdemar Engroff,
Paulo Roberto Rossal Guimarães e Neida Ramos
- Atas do 18º Contreg e 19 º
Contreg, material já digitado fornecido por Nilton Otton
-1º ao 7º CONTREG material
impresso fornecido por Eloim Pereira e digitado por Paulo Roberto Rossal
Guimarães e Carlos Martins Ferreira Brum
- Digitação do Livro 15 anos de
CONTREG: Paulo Roberto Rossal Guimarães e Carlos Martins Ferreira Brum
- Proposições do 9º Contreg ao
12ºContreg e 19º Contreg impressas fornecidas pela D. Neida para conferência.
-Proposições e atas do 20º e 21º
Contreg fornecidas digitadas por Haroldo José Teixeira
ATA DA PRIMEIRA SESSÃO PLENÁRIA
ORDINÁRIA
PROPOSIÇÃO Nº 5 – Dia da
Criação da 1ª Região Tradicionalista
AUTOR: Paulo Roberto de Fraga Cirne - CTG Potreiro da Várzea
RESUMO: O autor propõe que seja aceito e votado pelos congressistas
conforme alicerce e justificativas apresentadas na proposição para que seja
considerado o dia 9 de janeiro de 1970, como a data de criação da 1ª Região
Tradicionalista do MTG/RS.
JUSTIFICATIVA DO AUTOR: Em 1968 eram 20
Zonas Tradicionalistas. Em 1969, por proposta da 3ª Zona Tradicionalista, o
Conselho Coordenador aprovou a mudança de denominação de Zona para
Região Tradicionalista, decisão que deveria passar pelo Congresso para
homologação. Assim, de 20 Zonas Tradicionalistas e devido a dificuldades nas
coordenadorias, as 20 Zonas aumentaram, resultando em 25 Regiões
Tradicionalistas. Porto Alegre que era Departamento da Comissão Executiva
Geral, órgão administrativo do MTG, passou a ser a sede da 1ª Região
Tradicionalista, cujo primeiro Coordenador, entendemos que provisório, pois
estas mudanças deveriam passar pela homologação do Congresso em janeiro de
1970, foi Carlos Klee. Por ocasião do 15º Congresso Tradicionalista, realizado
na cidade de Santiago de 8 a 11 de janeiro de 1970, por proposta do Conselheiro
Othon Cezar Filho, que foi o segundo a presidir o MTG (de dezembro de 1967 a
dezembro de 1968), as Zonas Tradicionalistas passaram a se chamar Regiões
Tradicionalistas. Num total de 25 Regiões Tradicionalistas, com previsão de
mais cinco, mas ainda não formadas naquela época e a criação de mais duas
Regiões, a 31ª com sede na cidade de Lages em Santa Catarina, coordenada por
Leandro da Silva Vieira e a 32ª, com sede em Curitiba no Paraná, coordenada por
Hugo da Cunha Alves. Conforme o Livro de Atas nº 6, Ata nº 91 da reunião datada
de 10 de julho de 1970, o Conselho Coordenador aprovou o nome de Salatiel
Silva, para coordenar a 1ª Região Tradicionalista, com sede em Porto Alegre,
portanto, o primeiro Coordenador oficial e o segundo da História da Região.
CONCLUSÃO: Espero que os ilustres congressistas,
alicerçados nas justificativas aqui apresentadas, aprovem a presente proposta,
oficializando o dia 9 JANEIRO DE 1970 (09.01.1970), COMO DATA DE CRIAÇÃO DA
PRIMEIRA REGIÃO TRADICIONALISTA, do MTG do Rio Grande do Sul.
RELATOR: José Arnildo de Mello, CTG Vaqueanos da Tradição.
PARECER: O senhor José Arnildo, como relator desta proposição, apresentou
parecer favorável à aprovação da proposição, concorda com a data de 9 de
janeiro de 1970 como data de criação da Primeira Região Tradicionalista, já que
assim consta na ata do Congresso citado, mesmo que antes já existissem as Zonas
Tradicionalistas. As Regiões, no entanto, foram instituídas nessa data, como
nova reestruturação do Movimento.
MANIFESTAÇÕES DO AUTOR DA
PROPOSTA: O Autor relata que levou esta
proposta para o Congresso Tradicionalista de 2016 e que não foi aprovada, porém
ele discorda, pois tem documentos que comprovam a história dos fatos e que
apontam esta data como início da 1ª RT. Por esta razão ele mostra através de
documentos que esta data é ponto inicial. Destaca a criação das Zonas
Tradicionalistas, mudança de nome para Regiões e toda a sua história, destacou
fatos importantes que ocorreram nos passar destes anos. Considera que a 1ª
Região Tradicionalista tem como data de criação o dia 9 de janeiro de 1970, no
15º Congresso Tradicionalista Gaúcho.
MANIFESTAÇÕES FAVORÁVEIS AO
PARECER: Não houve inscritos
VOTAÇÃO: Aprovado o parecer e aprovada a proposição, por
unanimidade.
PROPOSIÇÃO Nº 1 – Inclusão da
Categoria Xirú no Entrevero de Peões
AUTOR: Lazaro Ferreira do DTG Berço Farroupilha
RESUMO: Os objetivos são: a troca de conhecimento;
passar para os jovens as experiências do Movimento Tradicionalista; incentivar
e acompanhar a juventude; integração da família tradicionalista, completando a
fase: Criança – Jovem – Adulto e 3ª Idade.
JUSTIFICATIVA DO AUTOR: O Movimento tradicionalista Gaúcho preza e trabalha em prol
da família, uma mostra é o grande passo ao incluir no Entrevero a categoria
piá, intensificando muito mais o trabalho das mães e dos pais junto as suas
crianças, assim com a inclusão desta categoria o ciclo estaria completo, onde
uma das grandes funções do Xiru seria o esteio de sustentação em exemplo e
dedicação.
RELATORA: Vera Menna Barreto – CTG Tiarayú
PARECER: Relata que é de parecer favorável
MANIFESTAÇÕES FAVORÁVEIS AO
PARECER: o senhor Francisco Lopes do CTG Vaqueanos
da Tradição trouxe um relato favorável e lembrou que esta categoria xiru já
havia sido aprovada no CONTREG em gestão do Coordenador Saraiva, posteriormente
foi extinta e que agora esta sendo retomada. O Peão Farroupilha Renan Bezerra
Marques, relatou que considera importante a inserção desta categoria xiru no
Entrevero Regional de Peões, pois nos últimos concursos são muito poucos
participantes e que será muito bom, pois será passada a experiência destes
xirus para os Peões, Guris e Piás da Primeira RT.
VOTAÇÃO: Aprovado parecer e aprovada proposição por unanimidade.
PROPOSIÇÃO Nº 02 e 03 –
Criação das Categorias Prendinha e Piazito na Ciranda de Prendas e Entrevero de
Peões na fase Regional
AUTORA: Nathalia Rodrigues – DTG Caiboaté.
RESUMO: A autora relata a importância de inserir Prendinhas e
Piazitos na Ciranda Cultural de Prendas e no Entrevero cultural de Peões.
JUSTIFICATIVA DA AUTORA: A autora traz a importância do trabalho desenvolvido pelas
crianças e proporcionando a elas maior participação, saindo de dentro das
entidades e vindo para o grupo Regional. Justifica que a inclusão destas
categorias vai de encontro ao fortalecimento dos estudos da nossa cultura e o
enriquecimento do núcleo familiar. Vai fazer com que desde pequenininhas, as
crianças vão tomando gosto pelo conhecimento da nossa história, do folclore e
do estudo da nossa geografia e do tradicionalismo em geral. E o mais
importante, enriquece o conhecimento da história da sua própria Entidade, visto
que é comum nos dias de hoje as prendas e peões não conhecerem a história de
seu CTG, e muitos nem o nome do próprio Patrão. Sem falar que se cria a
possibilidade da inclusão desde pequeno nos trabalhos de inclusão social.
RELATOR: Francisco Lopes – CTG Vaqueanos da Tradição.
PARECER: O relator mostrou-se favorável, pois fortalece o núcleo
familiar e a história do tradicionalismo. As crianças são incentivadas a
participar pela família ou por irmãos maiores. Já dizia Barbosa Lessa que o tradicionalismo
deve valorizar os pequenos e dar atenção às novas gerações.
MANIFESTAÇÕES FAVORÁVEIS: Manifestaram-se,
o Peão Renan Bezerra Marques com parecer favorável, pois é necessária a
participação das novas gerações para manter o tradicionalismo e renovar o
Departamento Cultural. Ressaltou que outras regiões já possuem estas
categorias, tais como a 3ª, 5ª, 18ª e 24ª regiões. A inclusão destas categorias
servirá para divulgar a tradição para a comunidade. O Peão Lucas Almeida também
se mostrou favorável, pois tem a preocupação com a participação dos jovens para
a perpetuação das tradições e concluiu que os dançarinos não são os que
perpetuam a cultura gaúcha.
MANIFESTAÇÕES CONTRÁRIAS: O Senhor Nilton Otton manifestou-se sendo de parecer
desfavorável à aprovação desta proposição. É contra porque são portas de
entrada para os concursos estaduais, nos quais não existem estas categorias.
Poderá haver frustração das crianças. Ainda, pensa que é um absurdo fazer crianças
tão pequenas concorrerem, se digladiando entre elas. O Ministério Público está
acompanhando de perto os concursos para categoria mirim e será pior para estas
categorias menores.
MANIFESTAÇÃO
DA AUTORA: A autora manifestou que a inocência e a pureza das crianças nos concursos resgatam a
confraternização entre elas, e que o objetivo principal é a vontade de fazer
cultura. A criança tem que ser valorizada.
VOTAÇÃO: Aprovado o parecer por maioria, sendo dois votos contrários,
aprovada a proposição.
PROPOSIÇÕES PARA SEREM
ENCAMINHADAS PARA CONVENÇÃO, CONGRESSO, COMISSÕES E ÓRGÃOS PÚBLICOS
PROPOSIÇÃO Nº 4 – Dia da
Imprensa Tradicionalista
AUTOR: Paulo Roberto de Fraga Cirne
RESUMO: A proposição relata sobre a história dos meios de
comunicação nos ventos tradicionalistas, destacando o fato ocorrido em 1959,
durante o Congresso Tradicionalista, na cidade de Cachoeira do Sul, onde foi
distribuído o jornal A Tradição. Os meios de comunicação da imprensa,
falada e inscrita e televisionada, tiveram e tem responsabilidade marcante no
desenvolvimento do Movimento Tradicionalista Gaúcho e colaboraram sobremaneira
com o crescimento desse culto nativista. A proposta sugere que o dia 19 de
dezembro seja oficializado como Dia da Imprensa Tradicionalista.
JUSTIFICATIVA DO AUTOR: No 6º Congresso Tradicionalista, realizado na Cidade de
Cachoeira do Sul de 17 a 20 de dezembro de 1959, o mesmo que criou o Conselho
Coordenador, órgão que antecedeu a fundação do MTG, entraram duas propostas de
criação de um órgão divulgador do tradicionalismo. Logo no início do Congresso
foram distribuídos exemplares do jornal A TRADIÇÃO, de Cachoeira do Sul,
dirigido pelo tradicionalista Luiz Airton Gorga, que foi o Relator Geral do
Congresso e autor de uma das propostas da criação de um jornal para divulgar o
tradicionalismo. Na época, os tradicionalistas reconheciam esta necessidade,
pois importantes jornais da Capital, como “Diário de Notícias” e “A Hora”, que
mantinham espaços dedicados ao tradicionalismo, começaram a cortar esta
colaboração, que era de suma importância para expandir o movimento, iniciado
organizadamente há pouco mais de uma década. Como já circulava no Congresso o
jornal A TRADIÇÃO, foi proposto que esse fosse considerado órgão oficial do
Movimento Tradicionalista, ideia que teve o apoio dos CTGs Lalau Miranda (Passo
Fundo), “35” (Porto Alegre) e “20” de setembro (Santo Ângelo). Foi aprovado na
5ª Sessão Plenária, realizada dia 19 de dezembro (19.12.1959).
Não se tem notícias de quanto
tempo circulou o jornal A TRADIÇÃO, sendo que a edição de março de 1960, já
trazia impresso “órgão oficial do movimento tradicionalista”. Mais tarde,
passados mais de 16 anos, com data de 29 de junho – dia de São Pedro, em 1976,
circulava a edição nº 1 do jornal TRADIÇÃO, como órgão oficial do
Tradicionalismo Gaúcho. Coincidentemente com o mesmo nome daquele que temos
quase a certeza de ter sido o pioneiro a ser oficializado. Se o nome do segundo
teve alguma relação com o primeiro não temos provas, uma vez que em 1959 foi em
Cachoeira do Sul e em 1976 em Porto Alegre. Os meios de comunicação da imprensa
falada, escrita, e televisionada tiveram, e tem, responsabilidade marcante no
desenvolvimento do Movimento Tradicionalista Gaúcho, pois colaboraram sobremaneira
com o crescimento desse culto nativista.
CONCLUSÃO: Espero que os
ilustres congressistas, alicerçados nas justificativas aqui apresentadas,
aprovem a presente proposta, instituindo o dia 19 DE DEZEMBRO (19.12), como DIA
DA IMPRENSA TRADICIONALISTA. Em sendo aprovada, espero ainda que seja
encaminhada ao próximo Congresso do MTG, em janeiro de 2017.
RELATORA: Nathália Rodrigues, 1ª Prenda Regional
MANIFESTAÇÃO
DA RELATORA: A relatora Senhorita
Nathália traz uma pesquisa importante sobre a história dos meios de comunicação
e sua importância para a construção da história do Movimento Tradicionalista
Gaúcho, bem como, fatos ocorridos em Congressos tradicionalistas de anos
Anteriores, mostrando-se ser
favorável a aprovação da proposição.
PARECER: Relata que é de parecer favorável.
MANIFESTAÇÕES FAVORÁVEIS À
PROPOSTA: Manifestou-se o senhor
Francisco Lopes, sendo de parecer favorável por considerar que tudo que é
história deve ser documentada para que possa ser pesquisada e se tornar
conhecida para futuras gerações.
MANIFESTAÇÕES DO AUTOR DA
PROPOSTA: O autor retoma a palavra com
considerações sobre a pesquisa da relatora ao destacar o jornal a Mutuca, que
se tratava de um jornal humorístico e que era distribuído somente nos
Congressos Tradicionalistas.
VOTAÇÃO: Aprovado parecer e aprovada a proposição por
unanimidade.
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